Rotavírus

O que previne:
Infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, uma das principais causas de diarréia grave em crianças.

Diferenças entre a vacina da rede pública x privada:
A vacina de rotavírus realizada na Kinder é pentavalente (VRH5), composta por cinco tipos de rotavírus. Na rede pública é oferecida a monovalente (VRH1), contendo um tipo de rotavírus.

O esquema de doses das vacinas da rede pública e particular são diferentes. Na rede particular são administradas 3 doses da pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e na rede pública são 2 doses da monovalente (aos 2 e 4 meses).

Para quem:
Bebês de 6 semanas a menores de 8 meses.

Contraindicações:
Crianças fora da faixa etária indicada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Esquema de doses:
Vacina rotavírus pentavalente (VRH5):
• Para bebês a partir de 6 semanas de idade: três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.
• A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso além dessa idade, a vacinação não poderá ser iniciada. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Adiar a vacinação em bebês com febre moderada a alta (acima de 38⁰C) ou diarréia intensa, até que ocorra a melhora desses sintomas.
• Bebês de mães portadoras do vírus HIV podem ser vacinados se não tiverem sinais de deficiência imunológica.
• Não há problema em vacinar bebês que convivem com pessoas com deficiência imunológica.
• Caso o bebê golfe ou regurgite após tomar a vacina, não é preciso repetir a dose.
• Não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Eventos adversos:
Sintomas de gastrenterite (ex. diarreia, febre e vômitos) ocorrem em menos de 10% dos vacinados.